domingo, 21 de agosto de 2011

A POPULAÇÃO E A ECONOMIA NA AMÉRICA



Setores primários , secundários,e terciários.

Os recursos na América, a exploração de recursos naturais e a agropecuária. Produção na América anglo-saxônica com uma das mais desenvolvidas técnicas modernas com máquinas como as separadoras de sementes e as máquinas de fertilizantes Já na América latina, o contrário está voltada a exportação sendo praticas em extensas propriedades monocultoras, em geral utilizando a mão de obra normal sem o uso de máquinas por isso nem sempre a produção rende.
O setor secundário
A região industrial, indústria e tecnologia formam o setor secundário.
A tecnologia que consiste na aplicação do conhecimento para produzir bens, está nas estreitas ligações com as indústrias para melhorar os processos de produção e o aproveitamento de matérias primas.
Na América, as principais zonas de desenvolvimento tecnológico consiste nos chamados tecnopolos que se localizam nos EUA e no Canadá, com destaque para as regiões do Rio São Lourenço e dos grandes lagos (Vale do Silício).. Esses países dedicam grande parte de seu orçamento à pesquisas, educação, e formação profissional.
O crescimento do setor terciário
As transformações do setor no continente americano
O setor terciário da economia compreende o comércio e a prestação de serviço, como educação, sistema bancário, transporte,saúde e comunicação.
A partir de 1990, a maior utilização de tecnologia por parte do setor terciário contribuiu para o aumento do desemprego, levando muitos trabalhadores, principalmente nos países subdesenvolvidos, ao mercado informal, nos países latino-americanos ,a participação do setor primário é relativamente alto, por isso o PIB desses países é relativamente baixo por só viver na agropecuária e no extrativismo .


Região Nordeste do Brasil

Formada pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, a maior parte desta região está em um extenso planalto, antigo e aplainado pela erosão. Em função das diferentes características físicas que apresenta, a região encontra-se dividida em sub-regiões: meio-norte, zona da mata, agreste e sertão.

Sub-regiões e clima:

O meio-norte compreende da faixa de transição entre o sertão semi-árido do Nordeste e a região amazônica. Apresenta clima úmido e vegetação exuberante, à medida que avança para o oeste.

A zona da mata estende-se do estado do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia, numa faixa litorânea de até 200 km de largura. O clima é tropical úmido, com chuvas mais frequentes no outono e inverno. O solo é fertil e a vegetação natural é a mata atlântica, já praticamente extinta e substituída por lavouras de cana-de-açúcar desde o início da colonização.

O agreste é a área de transição entre a zona da mata, região úmida e cheia de brejos, e o sertão semi-árido. Nessa sub-região, os terrenos mais férteis são ocupados por minifúndios, onde predominam as culturas de subsistência e a pecuária leiteira.

O sertão, uma extensa área de clima semi-arido, chega até o litoral, nos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. As atividades agrícolas sofrem grande limitação, pois os solos são rasos e pedregosos e as chuvas, escassas e mal distribuídas. A vegetação típica é a caatinga. O rio São Francisco é a única fonte de água perene.

Turismo:

O grande número de cidades litorâneas com belas praias, contribui para o desenvolvimento do turismo. Muitos estados investem na construção de parques aquáticos, complexos hoteleiros e pólos de ecoturismo. Esse crescimento, no entanto, favorece a especulação imobiliária, que em muitos casos ameaçam a preservação de importantes ecossistemas.

A cultura nordestina, é um atrativo à parte para o turista. Em cada estado, há danças e hábitos seculares preservados. As rendas de bilros e a cerâmica, são as formas mais tradicionais de artesanato da região. As festas juninas em Caruarú (PE) e Campina Grande (PB), são as mais populares do país. O nordeste é a região brasileira que abriga o maior número de Patrimônios Culturais da Humanidade, título concedido pela UNESCO. Alguns exemplos são a cidade de Olinda (PE), São Luís (MA) e o centro histório do Pelourinho, em Salvador (BA).

Há ainda o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, um dos mais importantes sítios arqueológicos do país. O carnaval continua sendo o evento que mais atrai turistas, especialmente para Salvador, Olinda e Recife. Cada uma dessas cidades chega a receber 1 milhão de turistas nessa época.

Outro grande destaque a nível nacional e mundial é Fernando de Noronha, com suas maravilhosas paisagens naturais e mar cristalino, local que abriga os golfinhos saltadores, conhecidos em todo o mundo.

Recursos minerais:

O Nordeste é rico em recursos minerais. Os destaques são o petróleo e o gás natural, produzidos na Bahia, em Sergipe e no Rio Grande do Norte. Na Bahia, o petróleo é explorado no litoral e na plataforma continental e processado na Pólo Petroquìmico de Camaçari. O Rio Grande do Norte, responsável por 11% da produção nacional em 1997, é o segundo maior produtor de petróleo do país, atrás do Rio de Janeiro. Produz também 95% do sal marinho consumido no Brasil. Outro destaque é a produção de gesso em Pernambuco, que responde por 95% do total brasileiro. O Nordeste possui ainda jazidas de granito, pedras preciosas e semipreciosas.

Dados sociais:

Essa região é a mais pobre do país. 50,12% da população nordestina tem renda familiar de meio salário mínimo. De acordo com levantamento do UNICEF divulgado em 1999, as 150 cidades com maior taxa de desnutrição do país estão no nordeste. Nelas, 33,66% das crianças menores de 5 anos, são desnutridas (mais de um terço).

Sua densidade demográfica é de 29,95 hab./km2 e a maior parte da população de concentra na zona urbana (60,6%).

Economia:

Nos últimos cinco anos, a economia nordestina mostra-se mais dinâmica que a média do país. Uma das razões é o impulso da indústria e do setor de serviços.

A agricultura e a pecuária, contudo, enfrentam situação inversa nos anos 90. Os longos períodos de estiagem fazem com que o Produto Interno Bruto (PIB) do setor apresente quedas sucessivas. A agricultura centraliza-se no cultivo de cana-de-açúcar, com Alagoas respondendo por metade da produção do Nordeste. Há alguns anos, teve início o desenvolvimento de lavouras de fruticultura para exportação na área do vale do São Francisco - onde há inclusive cultivo de uvas viníferas - e no Vale do Açú, a 200km de Natal (RN). É no Rio Grande do Norte que são produzidos os melhores melões do país. A pecuária ainda sofre os efeitos da estiagem, mas o setor avícola desponta.

População e transportes:

As maiores cidades nordestinas são Salvador, Fortaleza, Recife, Natal, João Pessoa, Maceió, São Luís, Aracajú, Ilhéus, Itabuna, Teresina, Campina Grande, Feira de Santana e Olinda. As rodovias em geral são precárias. Há entretanto algumas boas e surpreendentes exceções. As principais vias de escoamento e transporte de carga rodoviária são efetuadas pela BR-116 e BR-101. Os aeroportos de Recife, Salvador e Fortaleza são os principais destaques.

O relevo do Brasil


O Relevo do Brasil é um domínio de estudos e conhecimentos sobre todos os planaltos e planícies do território brasileiro.O Brasil é um país de altitudes modestas. Cerca de 40% do seu território encontra-se abaixo de 200 m de altitude, 45% entre 200 e 600 m, e 12%, entre 600 e 900 m. O Brasil não apresenta grandes formações montanhosas, pois não existe nenhum dobramento moderno em seu território.
Tradicionalmente, o relevo do Brasil é dividido de acordo com a classificação deAb'Saber, respeitado geógrafo paulista, pioneiro na identificação dos grandes domínios morfoclimáticos nacionais. Sua classificação identifica dois grandes tipos de unidades de relevo no território brasileiro: planaltos e planícies. Mais recentemente, com os levantamentos detalhados sobre as características geológicas, geomorfólogicas, de solo, de hidrografia e vegetação do país, foi possível conhecer mais profundamente o relevo brasileiro e chegar a uma classificação mais detalhada, proposta, em 1989, pelo conceituado professor Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo. Na classificação de Ross, são consideradas três principais formas de relevo: planaltos, planícies e depressões.
Planaltos
Os planaltos ocupam aproximadamente 5.000.000 km² e distribuem-se basicamente em duas grandes áreas, separadas entre si por planícies e platôs: o Planalto das Guianas e o Planalto Brasileiro.
Planícies
As planícies cobrem mais de 3.000.000 de km² do território brasileiro. Dividem-se em três grandes áreas: a Planície Amazônica, a planície litorânea e o Pantanal Matogrossense.
Depressões
Nos limites das bacias com os maciços antigos, processos erosivos formaram áreas rebaixadas, principalmente na Era Cenozóica. São as depressões, onze no total, que recebem nomes diferentes, conforme suas características e localização.
 Depressões periféricas: Nas regiões de contato entre estruturas sedimentares e cristalinas, como, por exemplo, a Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense.
 Depressões marginais: Margeiam as bordas de bacias sedimentares, esculpidas em estruturas cristalinas, como a Depressão Marginal Sul-Amazônica.
 Depressões interplanálticas: São áreas mais baixas em relação aos planaltos que as circundam, como a Depressão Sertaneja e do São Francisco.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A geopolitica mundial

Afirmação mais pronunciada de dinâmicas regionais, nos domínios geopolíticos e de
segurança, com emergência de potências regionais com maior liberdade de acção; e
eventuais dificuldades dos EUA em actuar nesta Multiplicidade de “Complexos Regionais
de Segurança” (configuração conceptualmente diferente da que habitualmente se
designa por Multipolaridade);
• Crescimento da importância estratégica de um “Arco de Crise” que engloba:
Mediterrâneo Oriental / Turquia / Mar Negro; Cáucaso / Ásia Central; Médio Oriente /
Golfo Pérsico; Ásia do Sul (vertente setentrional); Ásia / Pacífico, com destaque, nesta
última, para os contenciosos territoriais na “Fronteira Marítima”; por sua vez, ao longo
deste “Arco” acumulam-se focos de tensão que se distribuem numa das macro-regiões
mundiais economicamente mais dinâmicas, e na macro-região onde se concentram as
maiores reservas mundiais de petróleo;
• Desvalorização estratégica da Europa, no contexto mundial, acompanhada da
deslocação dos focos de tensão mais graves para os Balcãs, zona que estabelece uma
inter-relação com a vertente ocidental do referido “Arco de Crise”: Mediterrâneo Oriental /
Turquia / Mar Negro e Médio Oriente / Golfo;
• Dificuldade em manter, e ainda muito mais, em construir de novo, num período de
globalização económica, grandes entidades políticas ou estatais, fortemente
heterogéneas do ponto de vista nacional, étnico ou económico; devido em parte às
oportunidades que essa globalização oferece a unidades políticas de menor dimensão,
mas com forte coesão nacional (coesão que assegure o funcionamento de mecanismos
mínimos de solidariedade, mais do que nunca necessários num contexto de globalização
e competitividade mundial) e com um tecido económico suficientemente diverso e
competitivo.

Alteração na Relação de Forças entre Potências.

Cujos traços previsíveis se podem resumir do seguinte modo:
• Permanência dos EUA como a única potência ainda com capacidade de projecção de
poder à escala mundial; mas num contexto de incertezas, quer quanto à capacidade de
mobilização interna duradoura das “energias políticas” necessárias ao exercício da
liderança, quer quanto à solidez futura das alianças estabelecidas durante as várias
fases da “guerra fria”;
• Manutenção, para já, da estrutura geopolítica de base que tem suportado a liderança
mundial dos EUA − o facto de o Japão, a Alemanha e a Arábia Saudita, grandes actores
económicos, dependerem vitalmente da “protecção” dos EUA, para a sua segurança,
numa configuração em que “poder económico” e “poder militar” estão claramente
separados, excepto para a potência líder; embora se antevejam, a médio prazo, riscos
crescentes de uma evolução menos alinhada com os EUA por parte da Arábia Saudita,
levando a um profundo realinhamento no mundo árabe e islâmico;
• Declínio do poder externo (e da base económica interna) da Rússia, dividida entre os
extremos da opção por uma colaboração estreita com os EUA e seus aliados, face aos
riscos inerentes ao surgimento de novas potências, e a utilização da ascensão destas,
para reduzir a influência global dos EUA; e com a existência no seu interior de forças
organizadas dispostas a recorrer a aproximações com Estados perturbadores, para
“complicar” a actuação dos EUA;
• Emergência complexa, e possivelmente tumultuosa, de novas Grandes Potências que
tenderão a afirmar-se primeiro como actores principais nos complexos regionais de
segurança em que se inserem; potências essas situadas, na generalidade dos casos, no
“Arco de Crise” já referido (vd. casos da China, Índia e Irão); ao mesmo tempo que se
assistirá à aquisição de tecnologias e sistemas militares de enorme poder destrutivo, por
parte de um conjunto de outros Estados, estes de média dimensão, dispondo de bases
económicas que lhes podem permitir o acesso continuado a essas tecnologias e esses
sistemas, vários deles também situados no referido “Arco de Crise”;
• Incapacidade de afirmação de uma potência regional árabe, liderando um conjunto
estável de Estados, o que levará as elites árabes a considerarem que a evolução
mundial está a marginalizar o Islão; uma eventual impossibilidade de obter um acordo
entre as forças “seculares” da Síria e de Israel tenderá a transformar o Médio Oriente no
cenário de uma guerra religiosa;
• Existência de Estados “párias”, incapazes de se afirmarem como potências regionais,
mas que tendo acedido ao controlo de armas sofisticadas, poderão desempenhar o
papel de “perturbadores” nas áreas de maior tensão;
• Desenvolvimento de formas “não estatais” de influencia sobre o comportamento das
actuais grandes potências, na base de redes de organizações e indivíduos (vd. redes
terroristas, redes de narcotráfico, etc.) dispondo de meios sofisticados e altamente letais,
organizações eventualmente apoiadas por “Estados Perturbadores” (vd. Afeganistão,
Sudão, etc.); sendo de salientar, neste contexto, o papel crucial que poderão vir a
adquirir as designadas “marfais” russas.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Américas, Cinco Divisões em Um Continente

Ao visualizarmos um mapa das Américas percebemos logo de início que é um continente muito extenso no sentido Norte – Sul. Em conseqüência, suas características regionais são muito claras, sendo difícil de acreditar que temos neste mesmo espaço continental região tropicais e outras polares. Observamos também uma significativa diferença nas questões sócio-econômicas aonde nações ricas fazem fronteira com países mergulhados no caos econômico. Essas diversidades espaciais existentes no continente americanas tornam necessário uma regionalização sobre o mesmo, gerando assim cinco divisões em seu território.

Abordagens Físicas

Para facilitar a compreensão física do continente americano, observou-se que ao longo das Américas existem duas distintas e visíveis cadeias de montanhas (Montanhas Rochosas, ao norte e Cordilheira dos Andes, ao sul) e no centro do continente há um “istmo” que une as duas partes (Norte e Sul). Em razão disto, divide-se a América em três partes: América do Norte, América Central e América do Sul. Essa divisão é muito difundida em todo o mundo, pois nós brasileiros nos consideramos muito mais sul-americanos do que americanos em si. Esta classificação ordena os países americanos a partir de suas características naturais, onde os aspectos físicos são observados como maior diferencial entre as regiões.

Abordagens Humanas

Por outro lado, caracterizar o continente americano a partir dos aspectos sócio-econômicos nos geram uma divisão totalmente adversa da anterior. Nesta abordagem classificamos a América em duas grandes partes: América Anglo-Saxônica e América Latina. Isto é resultado de uma análise sobre a cultura/colonização e economia local, pois como os Estados Unidos e o Canadá foram colonizados pelos ingleses (em grande parte) e os outros países da América sofreram a conquista e colonização dos espanhóis e portugueses, em sua maioria, foi possível dividir todo o continente nestas duas regiões. Ou seja, a América Anglo-Saxônica provém das culturas dos Saxões europeus e a América Latina dos europeus latinos. Atualmente podemos observar uma diferença também na questão econômica em razão de que os Estados Unidos e Canadá (América Anglo-Saxônica) são países desenvolvidos e, em contraponto, os países da América Latina se encontram nos níveis econômicos de subdesenvolvimento ou em processo de desenvolvimento.

Dessa forma, as classificações existentes nos facilitam interpretar e conhecer melhor o continente americano, que é centralizador de grandes diferenças, seja nas características físicas ou humanas do seu território. Demonstrando que sua extensão longitudinal baseia-se na regionalização do espaço, transformando este continente numa região de inúmeras riquezas culturais e naturais

REGIÕES BRASILEIRAS

As regiões do Brasil são uma divisão que tem caráter legal e que foi proposta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1969. O IBGE levou em consideração apenas aspectos naturais na divisão do país, como clima, relevo, vegetação e hidrografia; por essa razão, as regiões também são conhecidas como "regiões naturais do Brasil".
Há uma pequena exceção com relação à região Sudeste, que foi criada levando-se parcialmente em conta aspectos humanos (desenvolvimento industrial e urbano). Cada um destes grupos é uma região, e as regiões brasileiras são...

REGIÃO CENTRO-OESTE
Com predominância do Ecossistema de Cerrado, a região pode ser dividida em 3 porções: maciço goiano-mato-grossense, bacia de sedimentação do Paraná e as depressões. É formada por 3 Estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal. Possui um território de 1.604.852 km² (18,9% do território nacional). Sua população é de cerca de 12 milhões de habitantes.

REGIÃO NORDESTE
Com predominância do Ecossistema de Caatinga, a região encontra-se dividida em quatro sub-regiões (zonas): meio-norte, zona da mata, agreste e sertão) e é formada por 9 Estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Possui um território de 1.556.001 km² (18,2% do território nacional), dentro dos quais está localizado o Polígono das secas. Sua população é pouco superior a 50 milhões de habitantes.

REGIÃO NORTE
Com predominância do Ecossistema de Floresta Amazônica, a região Norte é formada por 7 Estados: Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará, Amapá e Tocantins. Possui um território de 3.851.560 km² (45,2% do território nacional), e uma população pouco superior a 14 milhões de habitantes – o que faz dela a região com menor densidade demográfica

REGIÃO SUDESTE
Com predominância do Ecossistema de Mata Atlântica, a região apresenta grandes diferenças sob o aspecto físico, com litoral, serras e planícies e é formada por 4 Estados: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Possui um território de 927.286 km² (10,6% do território nacional). Sua população é de cerca de 77 milhões de habitantes.

REGIÃO SUL
Com predominância do Ecossistema de Mata de Araucárias, a região é formada por 3 Estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Possui um território de 575.316 km² (6,8% do território nacional) e sua população é de mais de 26 milhões de habitantes.

Os limites das regiões sempre coincidem com limites de estados, não havendo estados que se espalhem por duas regiões.A área correspondente ao estado de Tocantins (integrante da região Norte), por ter sido originária do desmembrado de Goiás (Centro-Oeste), foi a última alteração na delimitação das regiões brasileiras.Atualmente, muitos geógrafos e cientistas sociais preferem a divisão geoeconômica proposta por Pedro Pinchas Geiger, em 1967, que leva em conta os aspectos naturais e humanos. Essa divisão consiste de três regiões e suas fronteiras não coincidem com as fronteiras estaduais: Amazônia, Centro-Sul e Nordeste.O vestuário típico folclórico no Brasil se compõem de três formas: roupas de couro (Nordeste), vestidos de renda da Bahia e roupa típica gaúcha. Fonte: Museu de Folclore (SP).

SISTEMA SOLAR - PRIMEIRAS DESCOBERTAS

O teólogo polonês Nicolau Copérnico (1473 -1543), autor do livro "Sobre as Revoluções dos Orbes Celestes", explicou pela primeira vez que a Terra gira em torno do Sol. A idéia dá novo rumo às ciências naturais e tais idéias eram contrárias a teoria da igreja. Mas à princípio, suas declarações não incomodaram muito, até que alguns anos depois, outro grande astrônomo, o italiano Galileu Galilei (1564 - 1642), descobriu através de seu telescópio rudimentar que a Lua possui uma topografia irregular, cheia de vales, montanhas e crateras, alem de regiões mais planas denominadas mares.
A principal descoberta de Galileu Galilei foi feita ao apontar para o céu sua recém-inventada luneta, onde ele descobriu os quatro maiores satélites de Júpiter, marcando o início das pesquisas sobre o Universo. Tais luas passaram a ser chamadas até os dias de hoje de "Satélites Galileanos" (Io, Europa, Calisto e Ganimedes). Suas idéias foram repudiadas pela igreja que o acusou de heresia, o que atrasou os estudos astronômicos. Somente depois de muitos anos seu trabalho foi aceito.
Sistema Solar com o Sol e os nove planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão.

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA SOLAR:
O sistema solar é formado por 9 planetas e por milhares de asteróides, além de um cintura de objetos kuiper localizada depois da órbita de Plutão. Por ordem de distância do Sol estão: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão.
Os planetas menores e mais próximos ao Sol, de formação rochosa, são chamados de planetas internos (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte). Já os planetas mais afastados e com alguns gigantes em relação aos internos, de formação gasosa, são denominados planetas externos (Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão).

O NASCIMENTO:
O sistema solar nasceu a partir de uma gigantesca nuvem de gás e poeira. Essas nuvens giram ao redor de um único ponto, de maior gravidade, onde se localizará no futuro a estrela (Sol). Por efeito dessa rotação, a nuvem vai ganhando a forma de um globo que concentra em seu núcleo, a maior parte da massa e poeira. Esse disco torna-se cada vez maior, mais quente e se condensa cada vez mais. O calor que isso resulta, dá inicio à transformação do hidrogênio em hélio. Através desse processo, em que é liberado energia, desencadeia-se uma série de reações termonucleares que ativam o núcleo da nuvem surgindo assim, uma estrela.
Enquanto tudo isso ocorre no núcleo... Na parte mais externa, as nuvens também se condensaram até formar pequenas massas. Essas massas se transformam nos planetas, todas elas presas pela força maior do Sol, girando ao seu redor.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Regionalização de acordo com o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano

Regionalização de acordo com o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano ●Uma outro critério de divisão e agrupamento dos países do mundo aplicado pelo Banco Mundial e pelo PNDU – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – tem como base a mensuração ou indicação do nível de desenvolvimento, aspectos que retratam a difusão da riquesa e da pobreza. ●Para avaliar o nível de desenvolvimento, o Banco Mundial usa o critério do PNB per capita, tema já visto em texto anterior, embora o PNB e o PIB per capita permitam comparar o grau de riqueza dos países, pois divide o PIB ou PNB pela população total, esse critério de renda per capita não exprime a realidade socioeconômica interna dos países, pois, não informa sobre a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas daquele país. ●Para suprir essa deficiência foi criado pelo PNDU o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano. Para o cálculo do IDH é levado em consideração quatro indicadores: ▪Expectativa de vida. ▪Alfabetização de adultos. ▪Taxa bruta de matrículas. ▪PIB per capita em dólares PPC ( Paridade do Poder de Compras ). ●IDH e os indicadores sociais considerados para sua obtenção: ▪Expectativa de vida – Numa dada população é o número médio de anos que um indivíduo pode esperar viver. ▪Taxa de alfabetização – percentual de adultos com mais de 15 anos que sabem ler e escrever. ▪Taxa de matrícula – razão entre o número total de estudantes no ensino fundamental, médio e superior e a população em idade escolar. ▪PIB per capita – em dólares PPC, essa sigla PPC – quer dizer Poder de Paridade de Compra indica que a conversão em dólares é feita levando em conta o custo de vida em cada país. – Regionalização de acordo com o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano 1 – Que indicador econômico é aplicado pelo Banco Mundial para classificar as economias ? 2 – O critério aplicado pelo Banco Mundial (PNB per capita), visa indicar quais características de um país ? 3 – Que deficiência podemos apontar no critério de regionalização do mundo aplicado pelo Banco Mundial, isto é, o PNB per capita ? 4 – A criação do IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – pelo PNDU, tem como objetivo suprir qual deficiência ? 5 – Quais aspectos são levados em consideração no cálculo do IDH, que permite uma visão mais abrangente sobre a qualidade de vida e bem-estar das pessoas ? 6 – Qual o significado de expectativa de vida de uma população ? 8 – Qual o significado de taxa de alfabetização ? 9 – Que procedimento é aplicado para poder comparar-se o poder de compra de cada país ? Comentários desativados

quinta-feira, 31 de março de 2011

EVOLUCIONISMO E TEORIA DA EVOLUÇÃO


A teoria da evolução, também chamada evolucionismo, afirma que as espécies animais e vegetais, existentes na Terra, não são imutáveis.

Alguns pesquisadores afirmam que as espécies sofrem, ao longo das gerações, uma modificação gradual que inclui a formação de novas raças e de novas espécies. Depois da sua divulgação, tal teoria se transformou em fonte de controvérsia, não somente no campo científico, como também na área ideológica e religiosa em todo o mundo.

Até o século XVIII, o mundo ocidental aceitava com muita naturalidade a doutrina do criacionismo. De acordo com essa doutrina, cada espécie animal ou vegetal teria sido criado independentemente por ato divino.

O pesquisador francês Jean-Baptiste Lamarck foi um dos primeiros a negar esse postulado e a propor um mecanismo pelo qual a evolução se teria verificado. A partir da observação de que fatores ambientais podem modificar certas características dos indivíduos, Lamarck imaginou que tais modificações se transmitissem à prole: os filhos das pessoas que normalmente tomam muito sol já nasceriam mais morenos do que os filhos dos que não tomam sol.

A necessidade de respirar na atmosfera teria feito aparecer pulmões nos peixes que começaram a passar pequenos períodos fora d'água, o que teria permitido a seus descendentes viver em terra mais tempo, fortalecendo os pulmões pelo exercício; as brânquias, cada vez menos utilizadas pelos peixes pulmonados, terminaram por desaparecer.

Assim, o mecanismo de formação de uma nova espécie seria, em linhas gerais, o seguinte: alguns indivíduos de uma espécie ancestral passavam a viver num ambiente diferente; o novo ambiente criava necessidades que antes não existiam, as quais o organismo satisfazia desenvolvendo novas características hereditárias; os portadores dessas características passavam a formar uma nova espécie, diferente da primeira.

A doutrina de Lamarck foi publicada em Philosophie zoologique (1809; Filosofia zoológica), e teve, como principal mérito, suscitar debates e pesquisas num campo que, até então, era domínio exclusivo da filosofia e da religião. Estudos posteriores demonstraram que, apenas o primeiro postulado do lamarckismo, estava correto; de fato, o ambiente provoca no indivíduo modificações adaptativas; mas os caracteres assim adquiridos não se transmitem à prole.

Em 1859, Charles Darwin publicou The Origin of Species (A origem das espécies), livro de grande impacto no meio científico que pôs em evidência o papel da seleção natural no mecanismo da evolução. Darwin partiu da observação segundo a qual, dentro de uma espécie, os indivíduos diferem uns dos outros. Há, portanto, na luta pela existência, uma competição entre indivíduos de capacidades diversas. Os mais bem ad aptados são os que deixam maior número de descendentes.

O darwinismo estava fundamentalmente correto, mas teve de ser complementado e, em alguns aspectos, corrigido pelos evolucionistas do século XX para que se transformasse na sólida doutrina evolucionista de hoje. As idéias de Darwin e seus contemporâneos sobre a origem das diferenças individuais eram confusas ou erradas. Predominava o conceito lamarckista de que o ambiente faz surgir nos indivíduos novos caracteres adaptativos, que se tornam hereditários.

Um dos primeiros a abordar experimentalmente a questão foi o biólogo alemão August Weismann, ainda no século XIX. Tendo cortado, por várias gerações, os rabos de camundongos que usava como reprodutores, mostrou que nem por isso os descendentes passavam a nascer com rabos menores. Weismann estabeleceu também a distinção fundamental entre células germinais e células somáticas.

Origem das raças: As mutações, as recombinações gênicas, a seleção natural, as diferenças de ambiente, os movimentos migratórios e o isolamento, tanto geográfico como reprodutivo, concorrem para alterar a freqüência dos genes nas populações de animais e são, assim, os principais fatores da evolução.

Duas raças geograficamente isoladas evoluem independentemente e se diversificam cada vez mais, até que as diferenças nos órgãos reprodutores, ou nos instintos sexuais, ou no número de cromossomos, sejam grandes a ponto de tornar o cruzamento entre elas impossível ou, quando possível, produtor de prole estéril. Com isso, as duas raças transformam-se em espécies distintas, isto é, populações incapazes de trocar genes. Daí por diante, mesmo que as barreiras venham a desaparecer e as espécies passem a compartilhar o mesmo território, não haverá entre elas cruzamentos viáveis. As duas espécies formarão, para sempre, unidades biológicas estanques, de destinos evolutivos diferentes.

Se, entretanto, o isolamento geográfico entre duas raças é precário e desaparece depois de algum tempo, o cruzamento entre elas tende a obliterar a diferenciação racial e elas se fundem numa mesma espécie, monotípica, porém muito variável. É o que está acontecendo com a espécie humana, cujas raças se diferenciaram enquanto as barreiras naturais eram muito difíceis de vencer e quase chegaram ao ponto de formar espécies distintas; mas os meios de transporte, introduzidos pela civilização, aperfeiçoaram-se antes que se estabelecessem mecanismos de isolamento reprodutivo que tornassem o processo irreversível. Os cruzamentos inter-raciais tornaram-se freqüentes e a humanidade está-se amalgamando numa espécie cada vez mais homogênea, mas com grandes variações.

Populações que se intercruzam amplamente apresentam pequenas diferenças genéticas, mas as populações isoladas por longo tempo desenvolvem diferenças consideráveis. Em teoria, raças são populações de uma mesma espécie que diferem quanto à freqüência de genes, mesmo que essas diferenças sejam pequenas. A divisão da humanidade em determinado número de raças é arbitrária; o importante é reconhecer que a espécie humana, como as demais, está dividida em alguns grupos raciais maiores que, por sua vez, se subdividem em raças menos distintas, e a subdivisão continua até se chegar a populações que q uase não apresentam diferenças.

As subespécies representam o último estádio evolutivo na diferenciação das raças, antes do estabelecimento dos mecanismos de isolamento reprodutivo. São, portanto, distinguíveis por apresentarem certas características em freqüência bem diferentes. Não se cruzam, por estarem separadas, mas são capazes de produzir híbridos férteis, se colocadas juntas.

Por esse critério, que é o aceito pela biologia moderna, os nativos da África e da selva amazônica, por exemplo, são raças que atingiram plenamente o nível de subespécies. O mesmo pode-se dizer dos italianos e os esquimós etc., mas não há grupos humanos que se tenham diferenciado em espécies distintas, pois espécies são grupos biológicos que não se intercruzam habitualmente na natureza, mesmo quando os indivíduos habitam o mesmo território.

Bases Físicas do Brasil. Série Geografia do Brasil

Bases Físicas do Brasil. Série Geografia do Brasil

Essa série de posts visa contribuir com alunos que estão cursando principalmente os do ensino médio, não que o assunto não seja útil a outros anos, mas o que vocês verão aqui é o resultado de um material que foi preparado como breves notas de aulas para um determinado segundo colegial.Como sempre, alerto meus alunos, não se trata de nada acabado, são apenas notas que lhes direcionarão para pesquisas mais abrangentes.
Boa leitura!

Bases Físicas do Brasil.
Podemos entender como base física as ocorrência naturais que se manifestam no território do Brasil. No caso da Geografia, principalmente o relevo, a hidrografia, a vegetação e o clima.
O ser humano atuando no meio natural retira matéria-prima ou usa-o de forma a satisfazer basicamente todas suas necessidades. Não podemos desvincular de forma plena o ser humano do meio natural onde ele vive, nossa intenção aqui e fazer uma apresentação suscinta das características físicas presentes no Brasil, com o objetivo de entender em qual substrato o povo brasileiro e suas instituições atuam.
Segue-se abaixo algumas informação sobre as bases físicas que constituem o Brasil.

Formações vegetais.
As formações vegetais ocupam quase toda superfície do planeta e se desenvolvem naturalmente devido às influências principalmente de clima, solo, umidade, calor, etc. Essas formações vegetais podem receber várias denominações dependendo de quem (ou da ciência) que os estudam. Dentre as denominações temohttp://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/images/biomas_grf01.gifs:

Relevo.
Das classificações do relevo brasileiro a mais atual e mais usada ultimamente é a do geógrafo Jurandyr Ross da USP.
No Brasil as estruturas de relevo (composição das rochas terrestres) são antigas e as formas de relevo (parte mais superficial das estruturas) são mais recentes. As estruturas de relevo são formadas pelas forças internas do planeta (forças endógenas) enquanto as formas de relevo são esculpidas pelas forças externas (exógenas) com ação da água, ventos, temperatura, etc. Lembramos que sempre há uma relação entre essas duas forças.
As formas de relevo no Brasil são Planalto, Planícies e Depressões que estão assentadas nas estruturas conhecidas como bacias sedimentares, 64% do território e escudos cristalinos 36% dos território.
Planaltos: áreas onde o processo de erosão superam os de deposição, neles ocorrem superfícies irregulares como serras, morros e chapadas em alguns pontos com altitudes superiores a 300 mts.
Planícies: áreas onde a deposição de sedimentos predomina sobre os processos erosivos, geralmente são regiões aplainadas com pouca altitude.
Depressões: nelas os processos erosivos também são predominantes, normalmente são superfícies aplainadas geradas, em grande parte, pela erosão de massas rochosas menos resistentes. No Brasil costumam circular os planaltos, sendo assim uma região mais baixo que o seu redor.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Como entender os Fusos Horários

By Plenário Virtual in GeografiaPublished: Wednesday, 11 July 07 - 04:20 PM (GMT -04:00)
Como meio de padronizar os horários entre as diversas regiões, o globo terrestre foi dividido em 25 "faixas", que se estendem do pólo norte ao pólo sul, delimitadas cada uma por dois meridianos separados por 15° de longitude. Essas "faixas" são conhecidas como Fusos Horários (Time Zones). Clique aqui para acessar o mapa mundial de fusos horários.
O Fuso Horário de referência, em relação ao qual as diferenças de horários são computadas, tem como linha central o meridiano de longitude igual a 0°, que passa nos arredores de Londres, na Inglaterra, sobre o Royal Observatory, na localidade de Greenwich.
O horário do fuso universal de referência é conhecido como GMT (Greenwich Mean Time), tendo sido instituído no século XIX. Posteriormente, em 1970, foi instituído o Universal Time Coordinated (UTC), baseado no horário GMT. O horário UTC é corrigido periodicamente, mantendo a diferença em relação ao horário real relativo à rotação da terra inferior a 0,9 segundos.
Quando se conhece os fusos horários, torna-se muito fácil calcular a diferença de horários entre duas localidades situadas em qualquer lugar do planeta. A título de exemplo, a diferença de horário entre a cidade do Rio de Janeiro (A), localizada no fuso UTC-3 horas, e a cidade de Paris (B), localizada no fuso UTC+1 hora pode ser calculada usando-se a seguinte fórmula: (Diferença cidade A) - (Diferença cidadeB) = (-3 horas) - (1 hora) = -4 horas. Portanto, o horário do Rio de Janeiro é de quatro horas a menos (mais cedo) em relação ao horário de Paris.
O adiantamento de uma hora nos meses de verão, adotado em muitos países, conhecido como Horário de Verão (Daylight Saving Time ou Summer Time) impossibilita que as diferenças dos fusos horários sejam constantes ao longo do ano, dificultando o cálculo. Cada país tem a sua própria política em relação ao Horário de Verão, não sendo possível prever as transições entre os horários para os diversos países que o utilizam.
O Horário de Verão é adotado como medida de conservação de energia elétrica utilizada na iluminação, pois adiantando-se uma hora ao horário normal aproveita-se melhor a luz do sol nos dias mais longos de verão, com o final de cada dia de trabalho ocorrendo antes do anoitecer. O fuso horário da região que adota o Horário de Verão é acrescido de uma hora. Como exemplo, o fuso normal do Rio de Janeiro é UTC-3 horas, no horário de verão passa a ser UTC-2 horas, assim como o de Paris passa de UTC+1 hora para UTC+2 horas. Mas em épocas diferentes, pois quando é verão no hemisfério norte é inverno no hemisfério sul, e vice-versa. Portanto, para se determinar com precisão as diferenças de horários entre duas localidades é necessário que se conheça, além dos fusos horários dessas localidades, se elas estão ou não em Horário de Verão.
O GPS COMO INSTRUMENTO DE ORIENTAÇÃO

Você já pensou em ter mapas de orientação em seu aparelho GPS, e ver exatamente onde você está usando o GPS? É possível converter qualquer arquivo OCAD a um mapa Garmin, que você pode usar em sua unidade GPS Garmin no formato de mapas .img, usando o software livre disponível. Em sua unidade de GPS que você pode usar o mapa gerado da mesma forma como qualquer outro mapa Garmin - mostrando a sua posição no mapa, alinhando o mapa corretamente, movendo a janela e aplicando zoom.
Este artigo faz parte de uma série sobre GPS e orientação no site WorldofO.com, explorando o que a nova tecnologia pode fazer para disponibilizar mapas de orientação a mais pessoas.

Existem várias razões pelas quais você poderia usar mapas de orientação em um receptor de GPS.
• Para os jovens interessados em orientação. A tecnologia pode ser uma motivação extra – isto ocorre especialmente para os meninos, mas vimos o mesmo para as meninas também. O receptor GPS é um aparelho que capta o interesse de jovens de imediato, e é uma boa maneira de introduzir os jovens a orientação. Temos um monte de comentários positivos 8-12 anos de idade que não tinha tentado orientação antes, que achava que isso era super legal.
• Mapas de Orientação em um receptor GPS é uma boa forma de ensinar melhor orientação aos jovens. Eles podem ver melhor a relação entre o mapa e o terreno, quando há um ponto no mapa que mostra onde eles estão em um dado momento.– Foi comprovado ser muito instrutivo para 8-10 anos de idade, onde temos observado a compreensão dos diferentes símbolos do mapa muito rápido quando se usa um GPS.– Outra aplicação interessante foi deixar um de nossos corredores de 16 anos de idade, que é completamente novo no esporte, executar um percurso com um GPS com o mapa de orientação e percurso carregado – “Em vez de me concentrar em onde eu estava, pude me concentrar em onde correr para o próximo controle. Eu poderia correr muito mais rápido, porque eu sempre sabia onde estava, e me senti como um verdadeiro orientista”, disse ele depois.– Um terceiro o uso de um GPS com mapa de orientação entre os jovens, tem sido a de deixar os iniciantes tentar um percurso mais difícil pela primeira vez levando um GPS com eles como uma segurança, sendo instruídos a só olhar se eles estiverem realmente perdidos . Normalmente não vão precisar, mas torna mais fácil para eles dar o passo acima, de iniciante para o próximo nível.
• Tornar os mapas de orientação úteis e acessíveis para pessoas de fora da comunidade da orientação. Mapas de Orientação são superiores à maioria dos mapas disponíveis para GPS hoje, para fins de caminhada. Há tanto um grande mercado como uma grande possibilidade de levar as pessoas interessadas na orientação e na compreensão dos mapas de orientação.
• Para os cartógrafos é muito útil para transferir o projeto de mapa para o GPS, e levar o GPS para a floresta e verificar o mapa. Isto tem sido feito com muita frequência entre os mapeadores da Nova Zelândia (e talvez também em outros lugares).
• Potencialmente, GPS com mapas de orientação podem ser utilizados em competições de orientação normal também. Minha opinião pessoal é que isto deve ser proibido. Mas poderiam ser criadas categorias especiais para orientação com GPS no futuro, uma combinação de orientação com e sem GPS não seria boa.
O trabalho descrito neste artigo foi feito principalmente num trabalho com o Clube de Orientação Varegg, da Noruega. Nesse caso particular, o objetivo era conseguir jovens interessados em orientação – e ensiná-los como entender e utilizar um mapa de orientação. Com fundos da Gjensidigestiftelsen e alguns financiamentos da Federação Norueguesa de Orientação, o Varegg teve a oportunidade de comprar um conjunto de 10 unidades de GPS Garmin Oregon 300, e desenvolveu um método para converter os mapas de orientação aos mapas que podem ser utilizados nas unidades de GPS.
O GPS tem sido utilizado – e continuará a ser utilizado – em atividades direcionadas para os jovens, tanto para conseguir novos jovens interessados em orientação, como para melhorar a compreensão de mapa dos jovens no clube.
No futuro, outro interesse é trabalhar na confecção de mapas de orientação úteis e acessíveis para pessoas de fora da comunidade de orientação. Em particular, há possibilidades interessantes para o projeto “Tur-orientering” onde mapas de orientação podem ser usados diretamente em uma unidade GPS ou especialmente em um telefone celular com receptor de GPS.
O que você acha?
No vídeo abaixo você pode ver um exemplo do uso de um mapa de orientação convertido do OCAD para uma unidade de GPS Garmin Oregon 300. Como você pode ver, ele parece um mapa de orientação – você começa a ver sua posição no mapa, e é possível dar zoom e mover o mapa. Você também pode deixar o mapa alinhar-se automaticamente à direção que você está se movendo.