quinta-feira, 26 de maio de 2011

A geopolitica mundial

Afirmação mais pronunciada de dinâmicas regionais, nos domínios geopolíticos e de
segurança, com emergência de potências regionais com maior liberdade de acção; e
eventuais dificuldades dos EUA em actuar nesta Multiplicidade de “Complexos Regionais
de Segurança” (configuração conceptualmente diferente da que habitualmente se
designa por Multipolaridade);
• Crescimento da importância estratégica de um “Arco de Crise” que engloba:
Mediterrâneo Oriental / Turquia / Mar Negro; Cáucaso / Ásia Central; Médio Oriente /
Golfo Pérsico; Ásia do Sul (vertente setentrional); Ásia / Pacífico, com destaque, nesta
última, para os contenciosos territoriais na “Fronteira Marítima”; por sua vez, ao longo
deste “Arco” acumulam-se focos de tensão que se distribuem numa das macro-regiões
mundiais economicamente mais dinâmicas, e na macro-região onde se concentram as
maiores reservas mundiais de petróleo;
• Desvalorização estratégica da Europa, no contexto mundial, acompanhada da
deslocação dos focos de tensão mais graves para os Balcãs, zona que estabelece uma
inter-relação com a vertente ocidental do referido “Arco de Crise”: Mediterrâneo Oriental /
Turquia / Mar Negro e Médio Oriente / Golfo;
• Dificuldade em manter, e ainda muito mais, em construir de novo, num período de
globalização económica, grandes entidades políticas ou estatais, fortemente
heterogéneas do ponto de vista nacional, étnico ou económico; devido em parte às
oportunidades que essa globalização oferece a unidades políticas de menor dimensão,
mas com forte coesão nacional (coesão que assegure o funcionamento de mecanismos
mínimos de solidariedade, mais do que nunca necessários num contexto de globalização
e competitividade mundial) e com um tecido económico suficientemente diverso e
competitivo.

Alteração na Relação de Forças entre Potências.

Cujos traços previsíveis se podem resumir do seguinte modo:
• Permanência dos EUA como a única potência ainda com capacidade de projecção de
poder à escala mundial; mas num contexto de incertezas, quer quanto à capacidade de
mobilização interna duradoura das “energias políticas” necessárias ao exercício da
liderança, quer quanto à solidez futura das alianças estabelecidas durante as várias
fases da “guerra fria”;
• Manutenção, para já, da estrutura geopolítica de base que tem suportado a liderança
mundial dos EUA − o facto de o Japão, a Alemanha e a Arábia Saudita, grandes actores
económicos, dependerem vitalmente da “protecção” dos EUA, para a sua segurança,
numa configuração em que “poder económico” e “poder militar” estão claramente
separados, excepto para a potência líder; embora se antevejam, a médio prazo, riscos
crescentes de uma evolução menos alinhada com os EUA por parte da Arábia Saudita,
levando a um profundo realinhamento no mundo árabe e islâmico;
• Declínio do poder externo (e da base económica interna) da Rússia, dividida entre os
extremos da opção por uma colaboração estreita com os EUA e seus aliados, face aos
riscos inerentes ao surgimento de novas potências, e a utilização da ascensão destas,
para reduzir a influência global dos EUA; e com a existência no seu interior de forças
organizadas dispostas a recorrer a aproximações com Estados perturbadores, para
“complicar” a actuação dos EUA;
• Emergência complexa, e possivelmente tumultuosa, de novas Grandes Potências que
tenderão a afirmar-se primeiro como actores principais nos complexos regionais de
segurança em que se inserem; potências essas situadas, na generalidade dos casos, no
“Arco de Crise” já referido (vd. casos da China, Índia e Irão); ao mesmo tempo que se
assistirá à aquisição de tecnologias e sistemas militares de enorme poder destrutivo, por
parte de um conjunto de outros Estados, estes de média dimensão, dispondo de bases
económicas que lhes podem permitir o acesso continuado a essas tecnologias e esses
sistemas, vários deles também situados no referido “Arco de Crise”;
• Incapacidade de afirmação de uma potência regional árabe, liderando um conjunto
estável de Estados, o que levará as elites árabes a considerarem que a evolução
mundial está a marginalizar o Islão; uma eventual impossibilidade de obter um acordo
entre as forças “seculares” da Síria e de Israel tenderá a transformar o Médio Oriente no
cenário de uma guerra religiosa;
• Existência de Estados “párias”, incapazes de se afirmarem como potências regionais,
mas que tendo acedido ao controlo de armas sofisticadas, poderão desempenhar o
papel de “perturbadores” nas áreas de maior tensão;
• Desenvolvimento de formas “não estatais” de influencia sobre o comportamento das
actuais grandes potências, na base de redes de organizações e indivíduos (vd. redes
terroristas, redes de narcotráfico, etc.) dispondo de meios sofisticados e altamente letais,
organizações eventualmente apoiadas por “Estados Perturbadores” (vd. Afeganistão,
Sudão, etc.); sendo de salientar, neste contexto, o papel crucial que poderão vir a
adquirir as designadas “marfais” russas.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Américas, Cinco Divisões em Um Continente

Ao visualizarmos um mapa das Américas percebemos logo de início que é um continente muito extenso no sentido Norte – Sul. Em conseqüência, suas características regionais são muito claras, sendo difícil de acreditar que temos neste mesmo espaço continental região tropicais e outras polares. Observamos também uma significativa diferença nas questões sócio-econômicas aonde nações ricas fazem fronteira com países mergulhados no caos econômico. Essas diversidades espaciais existentes no continente americanas tornam necessário uma regionalização sobre o mesmo, gerando assim cinco divisões em seu território.

Abordagens Físicas

Para facilitar a compreensão física do continente americano, observou-se que ao longo das Américas existem duas distintas e visíveis cadeias de montanhas (Montanhas Rochosas, ao norte e Cordilheira dos Andes, ao sul) e no centro do continente há um “istmo” que une as duas partes (Norte e Sul). Em razão disto, divide-se a América em três partes: América do Norte, América Central e América do Sul. Essa divisão é muito difundida em todo o mundo, pois nós brasileiros nos consideramos muito mais sul-americanos do que americanos em si. Esta classificação ordena os países americanos a partir de suas características naturais, onde os aspectos físicos são observados como maior diferencial entre as regiões.

Abordagens Humanas

Por outro lado, caracterizar o continente americano a partir dos aspectos sócio-econômicos nos geram uma divisão totalmente adversa da anterior. Nesta abordagem classificamos a América em duas grandes partes: América Anglo-Saxônica e América Latina. Isto é resultado de uma análise sobre a cultura/colonização e economia local, pois como os Estados Unidos e o Canadá foram colonizados pelos ingleses (em grande parte) e os outros países da América sofreram a conquista e colonização dos espanhóis e portugueses, em sua maioria, foi possível dividir todo o continente nestas duas regiões. Ou seja, a América Anglo-Saxônica provém das culturas dos Saxões europeus e a América Latina dos europeus latinos. Atualmente podemos observar uma diferença também na questão econômica em razão de que os Estados Unidos e Canadá (América Anglo-Saxônica) são países desenvolvidos e, em contraponto, os países da América Latina se encontram nos níveis econômicos de subdesenvolvimento ou em processo de desenvolvimento.

Dessa forma, as classificações existentes nos facilitam interpretar e conhecer melhor o continente americano, que é centralizador de grandes diferenças, seja nas características físicas ou humanas do seu território. Demonstrando que sua extensão longitudinal baseia-se na regionalização do espaço, transformando este continente numa região de inúmeras riquezas culturais e naturais

REGIÕES BRASILEIRAS

As regiões do Brasil são uma divisão que tem caráter legal e que foi proposta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1969. O IBGE levou em consideração apenas aspectos naturais na divisão do país, como clima, relevo, vegetação e hidrografia; por essa razão, as regiões também são conhecidas como "regiões naturais do Brasil".
Há uma pequena exceção com relação à região Sudeste, que foi criada levando-se parcialmente em conta aspectos humanos (desenvolvimento industrial e urbano). Cada um destes grupos é uma região, e as regiões brasileiras são...

REGIÃO CENTRO-OESTE
Com predominância do Ecossistema de Cerrado, a região pode ser dividida em 3 porções: maciço goiano-mato-grossense, bacia de sedimentação do Paraná e as depressões. É formada por 3 Estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal. Possui um território de 1.604.852 km² (18,9% do território nacional). Sua população é de cerca de 12 milhões de habitantes.

REGIÃO NORDESTE
Com predominância do Ecossistema de Caatinga, a região encontra-se dividida em quatro sub-regiões (zonas): meio-norte, zona da mata, agreste e sertão) e é formada por 9 Estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Possui um território de 1.556.001 km² (18,2% do território nacional), dentro dos quais está localizado o Polígono das secas. Sua população é pouco superior a 50 milhões de habitantes.

REGIÃO NORTE
Com predominância do Ecossistema de Floresta Amazônica, a região Norte é formada por 7 Estados: Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará, Amapá e Tocantins. Possui um território de 3.851.560 km² (45,2% do território nacional), e uma população pouco superior a 14 milhões de habitantes – o que faz dela a região com menor densidade demográfica

REGIÃO SUDESTE
Com predominância do Ecossistema de Mata Atlântica, a região apresenta grandes diferenças sob o aspecto físico, com litoral, serras e planícies e é formada por 4 Estados: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Possui um território de 927.286 km² (10,6% do território nacional). Sua população é de cerca de 77 milhões de habitantes.

REGIÃO SUL
Com predominância do Ecossistema de Mata de Araucárias, a região é formada por 3 Estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Possui um território de 575.316 km² (6,8% do território nacional) e sua população é de mais de 26 milhões de habitantes.

Os limites das regiões sempre coincidem com limites de estados, não havendo estados que se espalhem por duas regiões.A área correspondente ao estado de Tocantins (integrante da região Norte), por ter sido originária do desmembrado de Goiás (Centro-Oeste), foi a última alteração na delimitação das regiões brasileiras.Atualmente, muitos geógrafos e cientistas sociais preferem a divisão geoeconômica proposta por Pedro Pinchas Geiger, em 1967, que leva em conta os aspectos naturais e humanos. Essa divisão consiste de três regiões e suas fronteiras não coincidem com as fronteiras estaduais: Amazônia, Centro-Sul e Nordeste.O vestuário típico folclórico no Brasil se compõem de três formas: roupas de couro (Nordeste), vestidos de renda da Bahia e roupa típica gaúcha. Fonte: Museu de Folclore (SP).

SISTEMA SOLAR - PRIMEIRAS DESCOBERTAS

O teólogo polonês Nicolau Copérnico (1473 -1543), autor do livro "Sobre as Revoluções dos Orbes Celestes", explicou pela primeira vez que a Terra gira em torno do Sol. A idéia dá novo rumo às ciências naturais e tais idéias eram contrárias a teoria da igreja. Mas à princípio, suas declarações não incomodaram muito, até que alguns anos depois, outro grande astrônomo, o italiano Galileu Galilei (1564 - 1642), descobriu através de seu telescópio rudimentar que a Lua possui uma topografia irregular, cheia de vales, montanhas e crateras, alem de regiões mais planas denominadas mares.
A principal descoberta de Galileu Galilei foi feita ao apontar para o céu sua recém-inventada luneta, onde ele descobriu os quatro maiores satélites de Júpiter, marcando o início das pesquisas sobre o Universo. Tais luas passaram a ser chamadas até os dias de hoje de "Satélites Galileanos" (Io, Europa, Calisto e Ganimedes). Suas idéias foram repudiadas pela igreja que o acusou de heresia, o que atrasou os estudos astronômicos. Somente depois de muitos anos seu trabalho foi aceito.
Sistema Solar com o Sol e os nove planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão.

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA SOLAR:
O sistema solar é formado por 9 planetas e por milhares de asteróides, além de um cintura de objetos kuiper localizada depois da órbita de Plutão. Por ordem de distância do Sol estão: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão.
Os planetas menores e mais próximos ao Sol, de formação rochosa, são chamados de planetas internos (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte). Já os planetas mais afastados e com alguns gigantes em relação aos internos, de formação gasosa, são denominados planetas externos (Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão).

O NASCIMENTO:
O sistema solar nasceu a partir de uma gigantesca nuvem de gás e poeira. Essas nuvens giram ao redor de um único ponto, de maior gravidade, onde se localizará no futuro a estrela (Sol). Por efeito dessa rotação, a nuvem vai ganhando a forma de um globo que concentra em seu núcleo, a maior parte da massa e poeira. Esse disco torna-se cada vez maior, mais quente e se condensa cada vez mais. O calor que isso resulta, dá inicio à transformação do hidrogênio em hélio. Através desse processo, em que é liberado energia, desencadeia-se uma série de reações termonucleares que ativam o núcleo da nuvem surgindo assim, uma estrela.
Enquanto tudo isso ocorre no núcleo... Na parte mais externa, as nuvens também se condensaram até formar pequenas massas. Essas massas se transformam nos planetas, todas elas presas pela força maior do Sol, girando ao seu redor.